Rafael Greca de Macedo é, pela terceira vez, prefeito de Curitiba, cidade onde nasceu, em de 17 de março de 1956. Filho de Terezinha Greca de Macedo e do engenheiro Eurico Dacheux de Macedo, é casado com a jornalista Margarita Pericás Sansone. Formado em Economia e Engenharia, com especialização em Urbanismo, membro concursado do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba – Ippuc.

Também escritor, poeta, editor e pesquisador da História e membro da Academia Paranaense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. Presidiu a Companhia de Habitação do Paraná - Cohapar entre 2007 e abril de 2010, quando assumiu mandato de deputado estadual.

Foi Vereador e Deputado Constituinte. Estreando como prefeito, na gestão 1993-1996, criou as Ruas da Cidadania nas 10 Administrações Regionais. Implantou os Faróis do Saber, rede de bibliotecas municipais com pequenos acervos, em escolas da Rede Municipal de Ensino e praças, e que evoluiram para Faróis Móveis e Faróis do Saber e Inovação, com espaços maker. Proporcionou a expansão da região Sul de Curitiba ao consolidar o Bairro Novo, assentado no que antes era grameiro e pasto de 4 milhões de m2 do Sítio Cercado. Começou a pensar a solução para o grande desafio que era a Vila 29 de Outubro, área irregular com 1.693 moradores, na Caximba. Na verdade, um amontoado de palafitas equilibrando-se sobre um alagado.

Recebeu inúmeras condecorações e prêmios internacionais. Entre os mais significativos, o Prêmio Mundial do Habitat 1996, ou World Habitat Award 1996, da Organização das Nações Unidas, pelo conjunto de sua obra humanitária.

Encerrado o mandato de prefeito, candidatou-se à Câmara Federal e foi o deputado federal mais votado do Brasil. Na sequência, Ministro de Estado do Esporte e Turismo.

Depois de 21 anos retorna ao Palácio 29 de Março (sede da Prefeitura, Centro Cívico), para a gestão 2017-2020 e em seguida é reeleito para mais quatro anos. De lá para cá Curitiba enfrentou bem as sequelas de um quadro nacional recessivo e a pandemia do coronavírus, que pôs em xeque a saúde e a economia do planeta. Curitiba pôs suas contas em dia (de salários do funcionalismo a precatórios) e as novas propostas da administração enfatizam as políticas públicas e programas de mobilidade urbana, inovação e sustentabilidade.

A recuperação da cidade foi feita com investimentos em obras inacabadas ou estruturantes, programa de recuperação econômica, incentivos fiscais para a instalação de empresas de tecnologia (startups), micro e pequenos negócios também por mulheres empreendedoras. As ações na área da inovação, com o Vale do Pinhão, trouxeram forte incremento ao setor e à economia criativa, para geração de emprego e renda. Curitiba já entrou para os mapas regional (América Latina) e mundial das cidades “mais inteligentes” (smart cities) e “mais conectadas”. Expressões de sustentabilidade são a Fazenda Urbana e as Hortas Comunitárias. Exemplo de obra estruturante: Ligeirão Norte-Sul (ligação do Santa Cândida ao Pinheirinho).

Parceria com a iniciativa privada permitiu que o Rosto da Cidade recuperasse e preservasse imóveis do Centro Histórico. O Passeio Público ganhou revitalização total e vida nova e o bairro Tatuquara dois novos parques. Construído o Terminal Tatuquara e concluídas as alças do Viaduto Pompéia e as alças da trincheira do Ceasa. A trincheira da Mário Tourinho foi a primeira obra de mobilidade para preparar a nova rota do novo Inter 2. Entrega dos lotes 3.1, 3.2 e também 4.1 da Linha Verde Norte (agora a pista antiga será aterrada para dar lugar à Estação Solar e canaletas de ônibus) e retomada do lote 4.2, na região do Atuba. Enquanto isso, seguem os serviços de escavação e preparação de pavimentação na nova trincheira que servirá de ligação entre Curitiba e a Região Metropolitana e fará a interseção com a antiga BR-116.

Centenas de quilômetros de ruas de saibro foram (e estão) sendo asfaltados, em benefício dos bairros mais afastados do centro. Promovida modernização em LED de 53% do parque de iluminação pública da cidade. Realizada a primeira PPP (Parceria Público Privada) nesta área, para estender a modernização a 100% do parque com eficiência, sustentabilidade e economia de recursos. Reformado, o antigo Cine Passeio mantém fachada histórica e passou a ser um “complexo cultural dedicado às artes audiovisuais”. Dezenas de Unidades Básicas de Saúde e Clínicas Odontológicas reformadas e com novos equipamentos. Pelo celular, equipe do Central Saúde Já oferta ao usuário do SUS teleatendimento e vídeoconsulta médica, se indicada.

Com financiamento francês e contrapartidas da Prefeitura é implantado o Bairro Novo da Caximba, maior intervenção urbanística da história recente de Curitiba. Fica na região onde está instalada a Pirâmide Solar de Curitiba, a primeira do gênero na América Latina, que produz (desde março) energia limpa a partir de um Parque Fotovoltaico com 8.600 painéis. Em se tratando de mobilidade urbana, a cidade volta todo seu interesse para a eletromobilidade. Além da aquisição de 70 ônibus elétricos, veículos de diferentes empresas estão sendo testados em algumas linhas; e também estão em testes 6 táxis elétricos. Como veículos elétricos não emitem CO2, a escolha da nova fonte de energia está alinhada ao compromisso de Curitiba com a redução da emissão do gás que é o maior responsável pelo efeito-estufa no planeta. Outra política pública em reforço à sustentabilidade: já estão disponíveis as primeiras 250 bicicletas públicas compartilhadas, com estações fixas próximas aos terminais do transporte coletivo e na área central da cidade. Proximamente, outras 250 serão disponibilizadas.

E, para assegurar que os seus cidadãos de todas as idades tenham uma vida saudável e com maior qualidade, tem o Viva Bem Curitiba. São programas e projetos que oferecem atividades físicas e esportivas, acesso à alimentação saudável, hábitos preventivos de saúde (incluindo a saúde mental) e cuidados com o meio ambiente.